É a neoplasia mais comum em pacientes com menos de 35 anos.
Clinicamente apresenta-se como pequenos nódulos (2 a 3 cm) bem delimitados, móveis, arredondados ou bocelados, consistência fibroelástica ou endurecido por calcificação distrófica. Apresentam crescimento lento. Durante a gestação ou lactação pode ter um crescimento rápido o que leva a infarto do fibroadenoma e consequentemente sintomatologia de dor. Pode ser bilateral em 10% dos casos.
Quando o aspecto palpatório não é típico, recorre-se à
ultra-sonografia , que evidencia imagem nodular circunscrita, ovalada, hipoecóide,
com margens bem definidas e com maior eixo paralelo à pele (diâmetro
anti-radial - largura, maior que o radial - altura). Pode ocorrer reforço
posterior e sombras laterais, características sugestivas de benignidade.
Em faixas etárias mais elevadas, quando se indica a
mamografia, apresenta-se como imagem nodular circunscrita, ovalada,
de média densidade e eventualmente com calcificações grosseiras, com aspecto de
"pipoca". Quando calcificado é considerado categoria 2 no BI-RADS e quando não calcificado, categoria 3.
O diagnóstico diferencial é feito com o carcinoma circunscrito cuja incidência varia de 2 a 5%. Por apresentarem margens bem definidas e consistência firme, as lesões podem ser confundidas clínica e mamograficamente com os fibroadenomas. Muitas vezes, a imagem da ultra-sonografia também não permite o diagnóstico diferencial, necessitando de procedimento invasivo.
Mamografia mostrando Fibroadenoma
Nódulos benignos da mama: uma revisão dos diagnósticos diferenciais e conduta - Afonso
Celso Pinto NazárioI; Mychely Fernandes RegoII; Vilmar Marques de Oliveira
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